![Presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe jornalistas em café da manhã no Palácio do Planalto Presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe jornalistas em café da manhã no Palácio do Planalto](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/ao/0c/h9/ao0ch9js16vd9upx9qv1ym30f.jpg)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que deseja reduzir ainda mais o valor da carne bovina. Em conversa com jornalistas, nesta terça-feira (23), no Palácio do Planalto, o chefe do Executivo relembrou uma de suas promessas de campanha ao se comprometer a baixar o preço do quilo da picanha e da cerveja.
"Eu não esqueci da cervejinha e da picanha. Eu ainda falo até hoje. O preço da carne já baixou, mas tem que baixar muito mais. Tudo isso está no nosso programa", declarou Lula.
"Já fizemos a desoneração do Imposto de Renda até dois salários mínimos. Tenho compromisso de fazer até R$ 5 mil até o fim do meu mandato, e vou fazer", acrescentou o presidente, recordando de outra promessa eleitoral.
Em quase um ano e meio de mandato, o petista conseguiu baixar o valor da carne, mas vem sofrendo críticas pelo aumento no preço das frutas, legumes e verduras. Quanto ao IR, o aumento na faixa de isenção foi aprovado no Senado na semana passada e encaminhado à sanção presidencial.
Outros temas
No encontro com jornalistas, Lula também disse que não irá demitir o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates , após entreveros com membros de seu governo. Apesar de reconhecer divergências com Prates, ele minimizou o caso.
Além disso, Lula também defendeu seu veto em relação à parte que proibia as saídas temporárias de presos em regime semiaberto, no projeto conhecido como "saidinhas". "A família quer ver o cara que tá preso. Então, eu segui a orientação do Ministério da Justiça e vetei. Vamos ver o que vai acontecer se o Senado derrubar, ou melhor, se o Congresso derrubar. É um problema do Congresso. Eu posso lamentar, mas eu tenho que acatar, tá?", afirmou.
Por fim, Lula ainda minimizou o atrito com Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, e a dificuldade na articulação. "Todas as coisas vão ser aprovadas e todas as coisas serão acordadas com a presença do líder do governo na Câmara, do líder do governo no Senado, no Congresso, com os ministros que são os ministros responsáveis pela matéria, com a participação obviamente da Casa Civil e do Ministro da Articulação Política. Isso vai acontecer, portanto, não tem nenhuma divergência que não possa ser superada."
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