Airbnb
Luciano Rodrigues
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O Airbnb anunciou nesta segunda-feira (11) que proibirá a instalação de câmeras de segurança no interior das hospedagens, priorizando a privacidade dos hóspedes. Anteriormente, a plataforma permitia o uso de câmeras em áreas comuns, como salas e corredores, desde que fossem claramente visíveis e indicadas nos anúncios antes da reserva.

No entanto, queixas de usuários nas redes sociais revelaram a presença de dispositivos de gravação aparentemente ocultos em imóveis oferecidos na plataforma, inclusive em locais onde a privacidade é esperada. Para simplificar sua política e reforçar a privacidade, o Airbnb proíbe agora câmeras de segurança internas em todo o mundo. Essa nova política, juntamente com normas mais rígidas para câmeras externas, entrará em vigor em 30 de abril.

"O Airbnb proíbe o uso de câmeras de segurança em interiores nos alojamentos de todo o mundo como parte dos esforços para simplificar nossa política sobre câmeras de segurança e outros dispositivos e para seguir dando prioridade à privacidade de nossa comunidade", disse a companhia, em uma publicação de seu blog.

A nova política, junto com o endurecimento das normas sobre câmeras de segurança externas nas propriedades no Airbnb, entrará em vigor em 30 de abril.

"Nosso objetivo era criar normas novas e claras que proporcionem à nossa comunidade maior clareza sobre o que se pode esperar do Airbnb", declarou Juniper Downs, responsável de política comunitária e associações.

A empresa continuará permitindo câmeras de campainha e monitores de decibéis para segurança e detecção de presença não autorizada. Os anfitriões também deverão divulgar a localização das câmeras de segurança externas, que não poderão monitorar áreas como duchas e saunas ao ar livre

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