Em 2023, os pagamentos por aproximação movimentaram R$ 986,4 bilhões, uma alta de 70,1% ante 2022
Lorena Amaro
Em 2023, os pagamentos por aproximação movimentaram R$ 986,4 bilhões, uma alta de 70,1% ante 2022


Ano passado, transações envolvendo cartões de crédito, débito e pré-pagos em lojas físicas e virtuais, atingiram a quantia de R$ 3,73 trilhões, que representa um crescimento de 10,1% em relação a 2022. Já os pagamentos feitos por aproximação movimentaram quase R$ 1 bilhão, com alta de 70,1% em comparação com 2022, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (21) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Mesmo com o crescimento dessas transações, foi notada uma pequena desaceleração na comparação anual. Em 2022, o setor havia crescido 25% sobre o ano interior. No início do ano passado, a Abecs esperava um crescimento de 14% a 18%. Depois, o número foi revisado para de 9% a 10%.



De todas as transações realizadas em 2023, cerca de R$ 2,4 trilhões foram feitas pelo  crédito (alta de 12,1%). O uso do débito chegou a R$ 1 trilhão (queda de 0,1%). Os pré-pagos foram o que tiveram um maior alta (34,1%), chegando aos R$ 321,2 bilhões.

Segundo a entidade, pagamentos por aproximação tiveram uma grande alta em 2023. A tecnologia responsável por não precisar colocar a senha ao realizar uma transação, apenas encostar o cartão em uma máquina de pagamentos, movimentou R$ 968,4 bilhões. Em 2022, foram R$ 579,8 bilhões movimentados, ou seja, houve uma alta de 70,1%.

Cerca de 59% das pessoas dizem que "usam sempre ou quase sempre" este método de pagamento. Já 23% utilizam de vez em quando e apenas 18% quase nunca utilizam. Cartões por aproximação foram utilizados em 78% dos pagamentos, celulares em 27% dos casos e relógios e pulseiras inteligentes em apenas 1%.

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