Uma operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apura se os donos das empresas 123 Milhas e Maxmilhas cometeram crime de lavagem de dinheiro. Dezessete ordens de busca e apreensão estão sendo executadas na manhã desta quinta-feira (1º).
Os agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP realizam buscas nas sedes das empresas, além de endereços relacionados aos sócios das companhias.
Recuperação judicial
Em dezembro do ano passado, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ordenou a retomada imediata do processo de recuperação judicial da 123 Milhas. O procedimento estava suspenso desde setembro, após solicitação de um dos credores da empresa, o Banco do Brasil.
Contudo, na última semana, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais suspendeu novamente o processo de recuperação judicial da 123 Milhas. A decisão foi proferida pela juíza Cláudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte, no dia 25/01.
A recuperação judicial da empresa permanece suspensa até a definição dos novos administradores judiciais do caso e a constatação das reais condições das empresas LH (Lance Hotéis) e MaxMilhas, incluídas na recuperação apenas no início de outubro de 2023. A recuperação judicial envolve as empresas 123 Viagens e Turismo Ltda., Art Viagens e Turismo Ltda. e Novum Investimentos Participações S/A.