A Max Milhas, empresa do grupo da 123 Milhas , entrou nesta quinta-feira (21) com um pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de Minas Gerais sob tutela de urgência. Se aceito, o processo suspende o pagamento de dívidas da companhia.
A 123milhas também pediu para entrar em recuperação judicial, mas o processo, que havia sido aceito, foi suspenso nesta semana.
A recuperação judicial visa estipular um prazo para honrar os compromissos contábeis da empresa, de forma que ela possa continuar operando com prazo maior para quitar as dívidas com parceiros, fornecedores e clientes.
A Max Milhas avalia que, desta forma, poderá acelerar a quitação de todos os valores devidos e restabelecer o mais rapidamente possível seu equilíbrio financeiro e operacional. Isso porque os processos serão reunidos em um único juízo.
"Ainda que a Maxmilhas tenha uma operação independente, o mercado de agências de turismo on-line tem sido bastante impactado, o que vem dificultando significativamente a capacidade financeira da Maxmilhas”, informou.
A empresa ressalta ainda que não haverá suspensão de nenhum produto e que não está cancelando passagens ou reservas de hospedagens. Além disso, afirma não haver débito trabalhista contemplado no pedido de recuperação.
A Max Milhas garante que seguirá operando normalmente, e diz que se algum hotel ou fornecedor de passagens aéreas cancelar alguma compra unilateralmente poderá ser notificado extrajudicialmente.
A empresa foi criada em 2013, em Belo Horizonte, e diz que já possibilitou mais de 12 milhões de viagens.