Confiança do comércio na economia cai pelo segundo mês consecutivo
Agência Brasil
Confiança do comércio na economia cai pelo segundo mês consecutivo

O volume de serviços no Brasil apresentou uma variação de 0,4% de outubro para novembro, interrompendo uma sequência de três meses de resultados negativos. Durante o período, o setor acumulou uma perda de 2,2%, conforme revelado pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta terça-feira (16) pelo  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O setor de serviços está 10,8% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 2,6% abaixo de dezembro de 2022, ponto mais alto da série histórica.

Três das cinco atividades monitoradas pelo instituto registraram alta: outros serviços (3,6%), profissionais, administrativos e complementares (1%) e serviços prestados às famílias (2,2%).

De janeiro a novembro de 2023, comparado ao mesmo período do ano anterior, o setor de serviços registrou um crescimento de 2,7%. Esse desempenho positivo foi observado em quatro das cinco atividades monitoradas, com um aumento em 56,6% dos 166 tipos de serviços analisados.

Segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, outros serviços foram impulsionados especialmente pelo aumento da receita das empresas de uso do dinheiro digital, como as de máquinas eletrônicas de cartões de crédito e débito.

“Essa atividade não só impactou o resultado de outros serviços como também posicionou o setor de serviços como um todo no campo positivo”, defende.


1 das 27 unidades da Federação avançaram no período
Dez das 27 unidades federativas registraram expansão no volume de serviços em comparação com o mês anterior, refletindo o acréscimo observado no resultado nacional (0,4%). Entre os estados com taxas positivas, São Paulo liderou com 1,1%, seguido por Paraná (2,4%), Mato Grosso (3,1%) e Mato Grosso do Sul (4,8%). As principais influências negativas no mês vieram de Rio Grande do Sul (-2,0%), Distrito Federal (-2,6%), Maranhão (-7,6%) e Amazonas (-4,8%).

Na comparação com novembro de 2022, a retração no volume no Brasil (-0,3%) foi acompanhada por apenas oito das 27 unidades federativas. São Paulo teve a influência negativa mais significativa, com queda de -4,6%. Por outro lado, Minas Gerais (8,0%), Paraná (9,2%), Mato Grosso (18,1%), Bahia (6,0%) e Santa Catarina (4,4%) registraram os principais avanços no mês.

No acumulado do ano, em comparação com o mesmo período de 2022, o avanço no volume de serviços no Brasil (2,7%) foi disseminado entre os locais investigados, com 25 das 27 unidades federativas apresentando expansão na receita real de serviços.

Os maiores impactos positivos ocorreram em Minas Gerais (8,3%), Paraná (11,4%) e Rio de Janeiro (4,4%), seguidos por Mato Grosso (17,0%), Santa Catarina (8,3%) e Rio Grande do Sul (5,1%). Em contrapartida, São Paulo (-1,7%) e Amapá (-3,5%) registraram as únicas influências negativas sobre o índice nacional.

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