A taxa de desemprego no Brasil atingiu 7,6% no trimestre encerrado em outubro, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (30).
Esse resultado representa uma redução de 0,3 ponto percentual em comparação com os três meses anteriores e constitui o patamar mais baixo desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando alcançou 7,5%, segundo informações do instituto. Os dados são provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Com os resultados, o número absoluto de desocupados diminuiu 3,1% em relação ao trimestre anterior, atingindo 8,3 milhões de pessoas. Este é o menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015.
Em comparação com o trimestre anterior, houve uma redução de 261 mil pessoas no contingente de desocupados. Em relação ao mesmo período de 2022, o declínio é de 8,5%, representando uma diminuição de 763 mil trabalhadores.
Além disso, o IBGE ressalta o recorde de 37,6 milhões de empregados com carteira assinada no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos), representando o maior contingente desde junho de 2014. Este aumento de 1,7%, equivalente a 620 mil pessoas a mais com carteira assinada, ocorreu em comparação com o trimestre anterior. No período encerrado em outubro, observou-se um acréscimo de 992 mil empregados com carteira em relação ao mesmo período de 2022.
O grupo de pessoas ocupadas alcançou 100,2 milhões, representando o maior contingente desde o início da série histórica no primeiro trimestre de 2012 . Este número denota um acréscimo de 0,9% em relação ao trimestre anterior, totalizando 862 mil pessoas a mais, e um aumento de 0,5% em comparação ao mesmo período de 2022, com um adicional de 545 mil pessoas.
A renda média real do trabalhador atingiu R$ 2.999 no trimestre encerrado em outubro, registrando um aumento de 1,7% em comparação com o trimestre finalizado em junho e um crescimento de 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No primeiro semestre, o Brasil criou 1,023 milhão de postos de trabalho com carteira assinada,
indicando uma queda de 26,25% em comparação ao período de janeiro a junho de 2022. No ano anterior, durante o mesmo período, foram geradas 1,388 milhão de vagas. Essas informações refletem o saldo líquido, ou seja, a diferença entre contratações e demissões, da geração de empregos formais.