Os combustíveis têm parcela significativa de seu preço composto por impostos federais e estaduais, como o ICMS
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Os combustíveis têm parcela significativa de seu preço composto por impostos federais e estaduais, como o ICMS

A mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível , trazendo uma média precisa, apontou que no período de 1º a 28 de setembro, o preço médio nacional do litro da gasolina foi comercializado a R$ 6, um recuo de 0,33%, ante a primeira quinzena de setembro. “Quando comparamos a média nacional do fechamento deste mês com o consolidado de agosto, ainda identificamos um aumento de 3% no valor repassado aos motoristas brasileiros”, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.

Ao contrário do início de setembro, quatro regiões brasileiras registraram redução no preço da gasolina neste encerramento do mês, com destaque para o Nordeste, onde a média ficou a R$ 6,21, com recuo de 0,64%, o mais expressivo do País entre as demais. Já a Região Sul fechou o período com o preço estável em relação a primeira quinzena, de R$ 5,93. O preço médio mais baixo para o combustível foi comercializado no Sudeste, a R$ 5,83, e o mais alto no Norte, a R$ 6,54.

Entre os Estados e o Distrito Federal, apenas o Amapá, Rio Grande do Sul e Acre registram aumento no valor da gasolina, de 0,30%, 0,17% e 0,15%, respectivamente, quando comparado a primeira quinzena. Foram constatadas reduções de 0,15%, a exemplo do Amazonas, Rondônia e Roraima, a 1,22%, como é o caso do Ceará. O preço médio mais alto para a gasolina foi registrado no Amapá a R$ 6,70, e o mais baixo, em São Paulo, a R$ 5,77.

Etanol segue tendência de redução e estabilidade

Ainda de acordo com o IPTL, a média para o litro do etanol fechou o período de 1º a 28 de setembro a R$ 3,78, mesmo preço registrado na primeira quinzena do mês. Já em relação ao mês de agosto, houve um aumento de 0,5%.

Na análise regional, foi identificada uma redução de 0,24% nos postos de abastecimento do Sul, onde o litro fechou a R$ 4,15. Ainda assim, a média mais baixa foi comercializada a R$ 3,68 no Sudeste. Apenas a Região Norte apresentou um aumento de 0,21% para o etanol e fechou o período com o litro a R$ 4,76, preço médio mais alto do País. As demais regiões sinalizam uma tendência de estabilidade para o combustível, ante a primeira quinzena de setembro.

Entre os Estados e o Distrito Federal, sete registraram aumentos que variaram de 0,21%, a exemplo do Rio Grande do Sul e do Pará, a 0,90%, como é o caso da Bahia. Dez Estados e o Distrito Federal registraram recuos de 0,21%, a exemplo do Alagoas, a 0,87% identificado no Piauí. Nos demais Estados, o preço médio do litro ficou estável no fechamento, se comparado a primeira quinzena de setembro.

O preço médio mais baixo para o etanol foi comercializado nas bombas do Estado de São Paulo, a R$ 3,60 mesmo com aumento de 0,28%. Já o mais caro foi registrado em Roraima, a R$ 5,02. “Assim como no início do mês, o etanol quando comparado a gasolina, foi considerado o combustível mais vantajoso para abastecimento no Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins e também no Distrito Federal. Além de ser ecologicamente mais viável, por contribuir com a redução das emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas”, conclui Pina.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log.

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