Haddad
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Cerca de dois em cada três (65%) agentes do mercado financeiro avaliam o desempenho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como positivo , segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (12) . Em maio, esse percentual era de 26%. 

O desempenho do ministro foi o principal fator a fazer com que o mercado melhorasse a avaliação do governo Lula. Em maio, 12% avaliavam o governo como regular e 2% como positivo. Em julho, o índice de menções positivas subiu para 20% e o regular para 36%. Em paralelo, o percentual que classificava como negativo caiu de 86% para 44%. 

"Essa melhora do governo foi impulsionada pelo trabalho do ministro da Fazenda. Haddad, que tinha 10% de avaliação positiva de seu trabalho em março, chegou a 65% em julho. Trata-se de uma mudança muito significativa de imagem", escreveu nas redes sociais o diretor da pesquisa, Felipe Nunes. 

Para 47% dos entrevistados, a política econômica do país está caminhando na direção correta. Em maio, apenas 10% diziam o mesmo.

Apesar disso, 87% dos ouvidos pela pesquisa apoiam a decisão do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de manter a taxa Selic em 13,75%. Esta é o principal embate do governo na área econômica. 

A grande maioria avalia positivamente a atuação do presidente do Banco Central desde o começo de 2023 (86%). 

Mesmo assim, 100% dos agentes do mercado aguardam queda da Selic neste ano. O índice era de 88% em maio. Também é quase unânime que a queda da SELIC se dará na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) de agosto (92%).

O resultado de todas essas mudanças é que o mercado passou a estar mais otimista em relação à economia brasileira: 53% acreditam que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses, contra apenas 21% que acreditam que vai piorar. No começo do ano 78% achavam que ia piorar.

A pesquisa mostra ainda que a maioria do mercado (94%) aprovou a decisão do Conselho Monetário Nacional de manter a meta de inflação em 3%. Além disso, 81% consideram positiva a adoção de um novo sistema de metas para inflação. 

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