Reforma Tributária
Lula Marques/ Agência Brasil
Reforma Tributária

Foi aprovada a proposta de uma emenda aglutinativa que modificou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Tributária . Entre as alterações, o relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) incluiu a ampliação na isenção de impostos para entidades religiosas, estendendo essa isenção a qualquer organização associada a igrejas, de modo que também fiquem isentas do pagamento de tributos.

“Estamos sim contemplando as organizações que são beneficentes e tenham vinculação com associações religiosas. Foi fruto de acordo com a bancada evangélica”, defendeu o relator.

De acordo com o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), o texto da proposta abre uma possibilidade para que grandes organizações evangélicas sejam favorecidas.

“Isso quer dizer que o conjunto de conglomerados de Silas Malafaia, de Edir Macedo, vão estar todas elas livres de tributação. Houve uma ampliação nessa aglutinativa”, declarou Braga.

Mesmo sendo parte da base do governo, o d eputado foi responsável por uma das três abstenções registradas na votação de primeiro turno do projeto aprovado na Câmara dos Deputados na noite desta quinta-feira (6).

O voto do parlamentar contrapôs o resto da bancada do PSOL , que votou a favor da PEC. O texto deve seguir para o Senado após votação dos destaques, que deve ocorrer a partir das 10h desta sexta (7).





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