O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou nesta quarta-feira (28) que a reforma tributária será analisada pela Casa até o dia 15 de julho, ou seja, antes do recesso parlamentar.
A estimativa inicial era que a matéria fosse apreciada após o retorno do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que está em Portugal.
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Os líderes partidários, no entanto, questionaram a viabilidade de aprovar a proposta em um curto período e decidiram adiar a previsão.
O texto do relator, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), foi divulgado na última quinta-feira (22).
"Claro que não vamos agradar a todos, não tem como fazer uma reforma neutra que agrade, vai ter que compatibilizar os interesses federativos. Todo diálogo está sendo feito com os entes federados. Nossa opinião, a opinião do governo, é votar a reforma tributária até o dia 15. Se der até a próxima semana que é o desejo dos líderes e do presidente Arthur Lira", disse Guimarães.
A expectativa é que também sejam votados na próxima semana o projeto de lei que trata da retomada do chamado voto de qualidade no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e o texto do novo arcabouço fiscal, que retornou do Senado após sofrer alterações.
"O Carf, o novo regime fiscal e a reforma tributária são pautas demais para se votar em 15 dias. São pautas estratégicas para o país. Se der para votar, vamos votar. Mas o esforço do governo é para votar a reforma tributária ainda que não tenha consenso de todo mundo", completou Guimarães.