Bolsa Família
Divulgação/Governo Federal
Bolsa Família

O relator do  novo marco fiscal na Câmara dos Deputados, Cláudio Cajado (PP-BA), acatou o pedido do governo federal de excepcionalizar os gastos com reajustes do salário mínimo e com o Bolsa Família do projeto. Com isso, esses valores não serão atingidos pelo contingenciamento de verba em caso de descumprimento de alguma das metas. 

“O salário e o Bolsa Família são excepcionalizados. O Bolsa Família por ser uma despesa obrigatória e o salário mínimo porque se fez um acordo aqui para que nós pudéssemos excepcionalizar”, disse Cajado em entrevista a jornalistas na saída do encontro com líderes. 

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Apesar da vitória, o governo não conseguiu excluir demais despesas desejadas, como o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) e o piso da enfermagem.

Contudo, podem haver mudanças no texto, que ainda passará por análise do plenário da Câmara. O líder do governo, deputado José Guimarães, porém, afirmou haver vontade política de votar o projeto como está. 

“Volta o contingenciamento obrigatório, excepcionalizando aquelas áreas que para nós são fundamentais como salário mínimo e Bolsa Família”, declarou.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, no entanto, disse que "beira o irracional" a Casa não poder alterar o texto. "[A matéria] Não pode ser um decreto, senão não precisava do Congresso Nacional", declarou em entrevista à emissora CNN Brasil.

O texto do novo marco fiscal será analisado em plenário no dia 24 de maio. A declaração foi dada na noite desta segunda-feira (15), pelo deputado Cláudio Cajado em entrevista ao canal de notícias GloboNews.

Apesar de o Bolsa Famílias e os salários não serem afetados, outras ações do governo serão limitadas em caso de descumprimento da meta, são elas:

Caso a meta fiscal seja descumprida por um ano, o governo fica proibido de:

  • ·Criar cargo, emprego ou função que implique aumento de despesa;
  • ·Alterar estrutura de carreira que implique aumento de despesa;
  • ·Criar ou majorar auxílios;
  • ·Criar ou reajustar despesas obrigatórias;
  • ·Conceder ou ampliar incentivos fiscais.

Se as metas foram descumpridas por dois anos, ficam proibidos, além de todas as medidas anteriores:

  • ·Aumento e reajuste de pessoal
  • ·Admissão de pessoal
  • ·Realização de concurso público


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