Fachada da Petrobras (Arquivo)
Ivonete Dainese
Fachada da Petrobras (Arquivo)

O reajuste salarial aos executivos da empresa é bastante inferior aos 43,88% aprovados pelo Conselho de Administração  em março deste ano e mostra a força do governo federal na política da estatal. 

Na assembleia de acionistas realizada na quinta-feira (27), a proposta do governo, que é acionista majoritário da Petrobras, foi seguida.

  • O rendimento do presidente da empresa, por exemplo, subirá de cerca de R$ 115 mil para R$ 127.269,71 por mês
  • A remuneração dos diretores da estatal também terá um aumento menor, passando de cerca de R$ 110 mil para R$ 121.209,23

A mudança passa a valer a partir de 1º de abril. Prates e outros três conselheiros se abstiveram da decisão do Conselho de Administração em março. A Petrobras afirmou em nota que a correção salarial não tem motivação individual e "sequer atende a pleitos exclusivos da nova gestão".

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou que a decisão do governo federal foi pelo aumento de 9%, igual ao reajuste linear dos servidores.

O presidente Lula sancionou o projeto que autoriza o pagamento do reajuste de 9% para os servidores públicos federais do Poder Executivo na sexta-feira (28).

Em um relatório anterior à assembleia de acionistas, a Petrobras informou que a remuneração total para o cargo de presidente em 2022 foi 18,19% menor do que a praticada pelo mercado, enquanto a dos diretores foi 54,85% menor.

O aumento concedido contempla a remuneração de administradores, de titulares do Conselho Fiscal e de membros dos comitês estatutários de assessoramento ao Conselho de Administração .

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