Petrobras
Ivonete Dainese
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo ainda não definiu qual será a política de preços da Petrobras , mas afirmou que irá se debruçar sobre o assunto para apresentar uma "proposta concreta". 

Ele negou que o Ministério de Minas e Energia tenha proposto à estatal uma renovação na política de preços, após a confusão promovida pelo ministro Alexandre Silveira, ao anunciar antecipadamente uma reformulação da dinâmica de preços. 

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"O Ministério de Minas e Energia não apresentou um desenho claro para que pudéssemos discutir", disse Haddad à Folha de São Paulo, emendando que qualquer assunto econômico será debatido quando as áreas correlatas tiverem uma proposta formal.

"No caso do saneamento, por exemplo, o Ministério das Cidades apresentou uma proposta. Conversamos com o setor privado, estados, municípios e chegamos a um decreto assinado ontem quarta-feira, dia 5 de março, que foi celebrado como uma coisa positiva para o setor de saneamento, mantendo o comprometimento de universalização para 2033, com uma flexibilidade maior que o decreto anterior", exemplificou o ministro.

Silveira classificou a política atual da empresa de "verdadeiro absurdo" e prometeu criar o PCI, Preço de Competitividade Interno.

"O tal PPI [Preço por Paridade de Importação] é um verdadeiro absurdo. Nós temos que ter o que eu tenho chamado de PCI, Preço de Competitividade Interno", disse em entrevista à GloboNews. 

Depois do anúncio de Silveira, feito nesta quarta-feira (5), a Petrobras emitiu nota afirmando que "não recebeu nenhuma proposta do Ministério das Minas e Energia a respeito da alteração da Política de Preços".

Na quinta-feira (6), Lula falou que o tema só será discutido quando ele decidir. "A política de preços da Petrobras será discutida pelo governo no momento em que o presidente da República convocar o governo para discutir a política de preços. Enquanto o presidente da República não convocar o governo para discutir política de preços, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje", declarou Lula, em café da manhã com jornalistas.


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