O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva , afirmou nesta sexta-feira(10) que irá retomar o investimento em obras e que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a do Planejamento, Simone Tebet, vão retomar obras paralisadas. Segundo Lula, são mais de 14 mil em todo o País, além de 186 mil moradias do Minha Casa, Minha Vida .
"Não dá para a gente ficar achando que o gostoso nesse país é guardar dinheiro. Não, dinheiro bom é dinheiro transformado em obra, melhoria de qualidade de vida do povo, saúde, educação. Sobretudo emprego, que é o que da dignidade ao povo brasileiro", afirmou Lula durante a apresentação do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
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O petista defendeu o programa criado durante o seu governo e o classificou como "extraordinário". Lula, no entanto, pediu que após a reformulação, o governo encontre um novo nome para o PAC, para "mostrar que estão renovando, inovando".
"O sucesso do PAC foi porque a gente começou ouvindo os governadores de cada Estado, dos milhares de prefeitos e depois construímos um arcabouço de propostas de política de infraestrutura que foi fácil de executar", disse, em fala inicial no encontro, na manhã desta sexta-feira.
"O momento mais rico de investimento em infraestrutura do nosso país foi a execução do PAC porque envolvia os governos federal, estadual e municipal."
Lula também mostrou apoio à Haddad, dizendo que o ministro fará o PIB (Produto Interno Bruto) crescer porque é criativo e tem "sangue árabe".
"Por isso que o Haddad é ministro da Fazenda, ele é criativo. Se a gente não tiver dinheiro, a gente vai atrás dele e ele vai ter que arrumar. Ele e a Simone [Tebet] vão sentar na mesa e arrumar o dinheiro que nos precisamos pra fazer investimento nesse país", disse.
O presidente deu aval para gastos extraordinários a fim de retomar o crescimento. Segundo ele, os ministros não devem "ficar chorando" falta de verba, e sim usar bem o que tem no orçamento.
O presidente disse que acredita no estado como indutor do crescimento, e que não acredita em previsões do mercado para o PIB.
"A gente não pode aceitar ideia de que o PIB não vai crescer porque alguém disse. Nós vamos fazer o PIB crescer porque vamos gerar emprego com as pequenas coisas."