O salário deste mês virá com um desconto maior para a Previdência Social
devido ao reajuste nas faixas de contribuição em janeiro, que cresceram de acordo com o Índice Nacional de Preços (INPC) acumulado em 2022, em 5,93%.
As alíquotas são de 7,5% para quem recebe o piso salarial e vão até 14%, progressivamente. Veja a tabela definida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na folha de pagamento de janeiro, quitada deste mês em diante.
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Salário de contribuição (R$) |
Alíquota progressiva para recolhimento ao INSS |
até 1.302 |
7,5% |
de 1.302,01 até 2.571,29 |
9% |
de 2.571,30 até 3.856,94 |
12% |
de 3.856,95 até 7.507,49 |
14% |
Vale lembrar que, com a reforma da Previdência, as alíquotas passaram a ser aplicadas de forma progressiva, ou seja, cobradas apenas para a parcela do salário que se enquadrar em cada faixa. Assim, a alíquota efetiva aplicada será menor.
Assim, o cálculo é feito levando em conta a parcela do salário que se encaixa em cada faixa salarial. Por exemplo: Se o trabalhador tem salário de R$ 1.500, ele pagará 7,5% sobre R$ 1.302 (R$ 97,65). Sobre os R$ 198 restantes, ela vai recolher mais R$ 17,82.
Isso faz com que o desconto seja menor, chamado de alíquota efetiva.
Se a pessoa ganha R$ 4.500, ela vai contribuir da seguinte forma:
- Paga 7,5% sobre R$ 1.302, equivalente a R$ 97,65 de contribuição
- Paga outros 9% sobre R$ 1.269,29 (a diferença de R$ 2.571,29 para R$ 1.302), com recolhimento de mais R$ 114,23
- Paga mais 12% sobre R$ 1.285,65 (a diferença de R$ 3.856,94 para R$ 2.571,29), com contribuição de mais R$ 154,27
- Mais 14% sobre R$ 643,06 (a diferença de R$ 4.500 (seu salário) para R$ 3.856,94), com recolhimento de mais R$ 90,02
No total, vai desembolsar o somatório de R$ 456,17 de contribuição