Fernando Haddad
Washington Costa/MF
Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse neste domingo (22) que a proposta de moeda comum entre Argentina e Brasil, anunciada pelos presidentes de cada país , visa "driblar a dificuldade" no comércio internacional entre os dois países.

“O problema é exatamente a divisa. A gente está quebrando a cabeça para encontrar uma solução. Alguma coisa em comum, alguma coisa que permita a gente incrementar o comércio porque a Argentina é um dos países que compram manufaturados do Brasil e a nossa exportação para cá está caindo. Passa por driblar a dificuldade deles. Estamos pensando em várias possibilidades”, afirmou.

Entre no  canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o  perfil geral do Portal iG 

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da Argentina, Alberto Fernandéz, anunciaram em um artigo assinado por ambos pela revista argentina Perfil, que estão empenhados em avançar nas "discussões sobre uma moeda comum sul-americana".

Haddad acompanha Lula em Buenos Aires e terá reuniões com Fernández e empresários argentinos. 

Também participará como integrante da comitiva brasileira da 7ª cúpula da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos).

Na carta escrita pelos presidentes, eles prometem avançar com a discussão de moeda comum a fim de reduzir a dependência do dólar americano. 

A moeda, no entanto, não substituiria o peso e o real. Ela seria usada apenas para transações comerciais e financeiras entre os dois países, sem circulação física.

Haddad disse que não se reunirá diretamente com o ministro da Economia argentino, Sergio Massa, mas afirmou que a questão será tratada durante a visita da comitiva brasileira ao país vizinho.

A jornalistas, o ministro disse que voltaria a falar do assunto. “Até porque estão dizendo que vai acabar o real”, disse.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!