Governo cria grupo de crise após torres de energia serem derrubadas

Gabinete formado pela Aneel e pelo Ministério de Minas e Energia estuda 'indícios de vandalismo' após atos terroristas

Ministério de Minas e Energia cria gabinete de crise após três torres de transmissão de energia serem derrubadas
Foto: Ivonete Dainese
Ministério de Minas e Energia cria gabinete de crise após três torres de transmissão de energia serem derrubadas

Três torres de transmissão de energia elétrica foram derrubadas nesta segunda-feira  (9) em Rondônia e no Paraná, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os danos causados contra as torres não suspenderam o fornecimento de energia nos estados. 

Os atos aconteceram durante a madrugada desta segunda. Uma das torres responsáveis por escoar a energia de Itaipu em Medianeira, Paraná foi derrubada por um trator. Outras três foram danificadas, e cabos de apoio foram cortados.

Já em Rondônia, foram registrados dois casos distintos. Nos dois casos, a linha de transmissão da interligação Acre-Rondônia ao Sistema Interligado Nacional foi afetada. Os ataques foram registrados durante a noite de domingo, na cidade de Ariquemes. 

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a transmissão de energia não foi afetada pelos ataques, e não houveram consequências significativas para o sistema operacional de energia do país. 

Devido aos acontecimentos, o Ministério de Minas e Energia criou um grupo de crise para avaliar a situação, sob a coordenação da Aneel. O gabinete de Acompanhamento da Situação do Sistema Elétrico Brasileiro estuda 'indícios de vandalismo' após uma série de protestos golpistas em Brasília neste domingo (8). 

"Há indícios de vandalismo. Não foram identificadas condições climáticas adversas que possam ter causado a queda de torres", lê-se no relatório do gabinete. 

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Segundo a Aneel, "há indícios de sabotagem" e, no caso do Paraná, foram cortados dois "estais" - cabos de sustentação das torres de transmissão.