Os motoristas com veículos emplacados no estado de São Paulo com placa final 1 têm até esta quarta-feira (11) para pagar o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores)
de 2023.
O imposto pode ser pago em 5 vezes, mas, quem opta pela parcela única paga em janeiro tem desconto de 3% no valor total.
Este é o segundo ano consecutivo em que o preço do imposto ficará mais elevado devido à valorização dos carros usados. Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda e Planejamento de São Paulo, a valorização dos seminovos foi de 10,77%, em média.
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Os números são da pesquisa anual feita pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) encomendada pelo estado, que considera o valor venal, ou seja, de mercado, dos automóveis.
Em motocicletas usadas foi registrada a maior alta, de 14,04%. Em seguida os caminhões, com 13,37% e as caminhonetas, com alta de 10,46%. Já os preços de venda de automóveis registraram média de 9,36% acima do valor do ano anterior. Os ônibus e micro-ônibus tiveram 8,57% de variação.
Em 2022, o imposto subiu em média 22,54%. Foi a primeira vez em pelo menos 10 anos que isso ocorreu. O acontecimento deve-se às dificuldades enfrentadas pelas montadoras em meio à pandemia de Covid-19.
O calendário para pagamentos em janeiro segue ao longo da semana, com os veículos com placa terminada em 2 tendo data de vencimento da parcela em 12/1, os de placa 3 em 13/1 e assim por diante, até os veículos com placa de final 0, que têm até 24/1 para pagar o IPVA.
O calendário das outras parcelas também têm vencimentos de acordo com o final da placa, iniciando no dia 11 de cada mês, e indo até o dia 24. A última parcela é paga em maio, para os que optarem pelo parcelamento máximo.
Neste ano, as regras para parcelamento dependem do valor do imposto a ser pago. O sistema define automaticamente o número de guias emitidas: em três, em quatro ou em cinco vezes, iguais e consecutivas, desde que o valor mínimo por cota seja de R$ 68,52.
No estado, 17,9 milhões de veículos estão sujeitos ao recolhimento do tributo. Outros 8,5 milhões estão isentos por terem mais de 20 anos de fabricação.
Além destes, veículos de taxistas, pessoas com deficiência, igrejas, entidades sem fins lucrativos, veículos oficiais e ônibus/micro-ônibus urbanos também têm isenção.
A Fazenda de São Paulo estima que a arrecadação com o imposto atinja R$ 23,4 bilhões em 2023.