A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), entidade que representa os interesses de cerca de 40 mil postos em todo o Brasil, se posicionou contra o fim da isenção de impostos federais sobre combustíveis.
Nesta semana, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), pediu que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) não prorrogue a isenção do PIS e Cofins para o próximo ano, permitindo que o próximo governo tome uma decisão sobre o tema com mais calma. Os impostos foram zerados até o fim deste ano com o objetivo de conter a escalada do preço do diesel e da gasolina.
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Em nota, a Fecombustíveis disse que a volta dos impostos deve impactar o preço dos combustíveis na bomba, prejudicando "toda a sociedade, bem como os 42 mil postos do país".
De acordo com cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a volta dos tributos pode fazer o preço da gasolina subir R$ 0,69 por litro, o do diesel R$ 0,33, e o do etanol R$ 0,26.
A Fecombustíveis defende uma tributação monofásica sobre os combustíveis. "Além de simplificar, não cria distorções e combate a sonegação fiscal e a competição desleal nas fronteiras entre os Estados", argumento a entidade.