O preço do litro da gasolina nos postos no Brasil apresentou, na primeira quinzena de dezembro, redução de 0,81% em comparação com novembro, com valor médio de R$ 5,207. As informações constam do levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas, com base em transações realizadas entre os dias 1º e 14 de dezembro em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados em todos os estados do Brasil.
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A leve redução na quinzena vem após o primeiro aumento mensal, registrado em novembro, após quatro meses de quedas. Entre junho e setembro a Petrobras reduziu quatro vezes seguidas o valor da gasolina para as distribuidoras. Além disso, o ciclo de queda dos preços dos combustíveis foi alimentado pela limitação do ICMS sobre esses produtos nos estados, instituída pela Lei Complementar 194/22, de 24 de junho.
Apenas três estados apresentaram alta
Os dados da primeira quinzena de dezembro mostram que os estados brasileiros que registraram alta da gasolina foram Piauí (5,76%), Pernambuco (1,56%) e Maranhão (0,68%). Por outro lado, os estados que registraram maior queda foram Bahia (-3,81%) e Sergipe (-2,38%), além do Distrito Federal (-4,70%)
Considerados os preços médios praticados nos estados, o maior valor foi registrado no Acre, a R$ 6,151; já o menor valor médio foi de R$ 4,969, no Distrito Federal.
Campo Grande tem o menor preços entre as capitais
Entre as capitais, o valor médio do combustível na primeira quinzena de dezembro foi de R$ 5,123. Campo Grande (R$ 4,831), Porto Alegre (R$ 4,854) e João Pessoa (R$ 4,928) foram as capitais com preços mais baixos no mês. Já os maiores valores médios foram encontrados em Boa Vista (R$ 6,118), Belém (R$ 5,718) e Porto Velho (R$ 5,550).
Etanol sobe 0,67% e só é vantajoso em Mato Grosso
Na primeira quinzena de dezembro, o preço médio do etanol no País foi de R$ 3,914, o que representa um aumento de 0,67% em relação ao mês anterior, quando o valor médio era de R$ 3,888.
Segundo a ValeCard, para que o uso de etanol compense financeiramente em relação ao uso da gasolina, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, o valor do litro do combustível renovável deve ser igual ou inferior a 70% do preço do litro do combustível fóssil.
Considerando essa metodologia, em novembro valeu a pena abastecer com etanol apenas no Mato Grosso, no qual o valor do etanol equivaleu a 70% do preço da gasolina.