A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou nesta quinta-feira (10) a operação de chilena JetSmart no Brasil a partir de dezembro. A companhia aérea deve iniciar suas rotas entre São Paulo e Buenos Aires e expandir suas malhas até o fim do próximo ano.
Essa será a quarta empresa estrangeira low cost a operar no Brasil. Além da JetSmart, a chilena SKY Airlines, a Flybondi (Argentina) e a Viva Air (Colômbia) também contam com autorização para operar em aeroportos brasileiros.
É considerada uma companhia aérea low cost, aquelas que tentar reduzir ao máximo o custo de operação e maximizar os lucros. Em alguns casos, a modalidade pode reduzir o valor das passagens.
Em 2019, o então ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas afirmou que a empresa reduziria o valor das passagens para tornar o mercado mais atrativo. Na época, Freitas garantiu que JetSmart deve cobrar até R$ 299 por uma passagem entre Santiago, no Chile, e São Paulo.
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A entrada de empresas low cost no Brasil foi facilitada após como a MP do Voo Simples, que flexibiliza a liberdade de atuação e afrouxa os padrões internacionais. A medida tem objetivo de aumentar a concorrência e reduzir os preços das tarifas aéreas.
Em 2018, a SKY Airline recebeu a autorização para atuar no Brasil e foi a primeira empresa aérea estrangeira a operar em regime de custo baixo no país. A empresa seguiu o modelo da Southwest, empresa norte-americana low cost e low fare – com passagens mais baratas.
No Brasil, as companhias GOL e Azul operam em regime low cost, mas não operam em regime de preços mais acessíveis, salvo em datas especiais. A última low fare brasileira foi a Webjet, vendida em 2011 para a GOL, que cobrava passagens a partir de R$ 100.