Associações que representam os caminhoneiros e empresas do setor se posicionaram de forma contrária aos bloqueios em rodovias em protesto à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) para a Presidência da República.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), composta por 800 mil caminhoneiros autônomos e celetistas, afirmou em nota que "repudia veementemente o movimento antidemocrático organizado por grupos rivais bolsonaristas que bloquearam algumas rodovias".
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De acordo com a CNTTL, a alegação de que os bloqueios são realizados com o apoio da categoria é falsa. "A CNTTL e as suas entidades filiadas dos modais de transporte repudiam essa atitude e requerem que as autoridades competentes intervenham imediatamente", diz a nota.
A confederação ainda afirma que as autoridades policiais estão "fazendo vista grossa" para os bloqueios, que prejudicam o transporte. "Os caminhoneiros autônomos e celetistas são vítimas desses bloqueios", afirma a CNTTL.
A entidade ainda afirma que a luta dos caminhoneiros por mais direitos é permanente, mas que os protestos atuais não se tratam disso.
A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), que representa as empresas de transporte rodoviário de cargas, também se posicionou de forma contrária aos bloqueios.
"Sendo entidade de representação empresarial manifesta-se veementemente contra movimento grevista, de natureza política, que fere o direito de ir e vir de todos os cidadãos, criando obstáculos à circulação de veículos que prestam serviços essenciais ao abastecimento da população, em especial de gêneros de primeira necessidade, como medicamentos e alimentos", diz a entidade.