Desde que o presidente Jair Bolsonaro (PL) assumiu o governo federal, mais de 10 milhões de pessoas entraram para a faixa da extrema pobreza, aumento de cerca de 28%.
Em agosto deste ano, último dado divulgado pelo Ministério da Cidadania, mais de 48,3 milhões de pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) estavam em extrema pobreza, cerca de 22% da população brasileira. Este é o maior valor da série histórica, iniciada em 2012.
Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram
e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o perfil geral do Portal iG
Em dezembro de 2018, mais de 37,7 milhões de pessoas estavam nesta condição. São consideradas em extrema pobreza as pessoas que vivem em famílias com renda per capita de até R$ 105 mensais.
Mesmo antes da pandemia de Covid-19, no ano de 2019 e no início de 2020 o número de pessoas em extrema pobreza vinha crescendo. Com o início da crise sanitária, os números começaram a escalar.
Nos últimos meses, porém, mesmo com a retomada da economia após a diminuição de casos de Covid-19, o crescimento continuou intenso. Em marcço deste ano, 47 milhões de pessoas estavam em extrema pobreza, 1,3 milhão a menos do que em agosto.
Antes do governo Bolsonaro, o pico de pessoas nesta condição havia sido registrado em maio de 2014, com 45,7 milhões de inscritos no CadÚnico. Em toda a série história, o menor patamar que o Brasil atingiu foi em dezembro de 2016, com 36,8 milhões de pessoas em extrema pobreza.