O mercado formal de trabalho apresentou em agosto a geração líquida (admissões menos demissões) de 278.639 empregos. Embora positivo, o saldo representa queda de 25% na comparação com o registrado em igual período do ano passado, que foi de 372.265, reforçando a tendência de desaceleração na geração de vagas com carteira assinada em 2022.
Entre janeiro e agosto, foram abertos 1,853 milhão de postos, considerando dados ajustados (declarações dos empregadores fora do prazo). Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta quinta-feira (29).
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No mês passado, os empregos foram puxados pelo setor de serviços, com saldo de 141.113 empregos. Em seguida, ficou a indústria, com 52.760 contratações, na terceira alta consecutiva. No comércio foram abertas 41.886 vagas e na construção civil, 35.156. A agricultura respondeu por 7.724 postos.
Segundo o Caged, o nível do emprego formal subiu em todos os estados, com destaque para São Paulo, que apresentou saldo positivo de 74.973 postos de trabalho. No Rio, foram 30.838 e em Minas Gerais, 27.381.