Um quarto dos brasileiros diz que a economia melhorou nos últimos 12 meses, enquanto 44% diz que a situação econômica do país piorou. Os índices apontados pela pesquisa Genial/Quaest são boa notícia para o governo Bolsonaro quando comparados com o último levantamento, onde apenas 23% viam melhora e 48% relatavam piora nas contas públicas.
Outro ponto positivo pra o presidente e candidato à reeleição pelo PL é que cresceu o otimismo do eleitorado com relação à economia do ano que vem. Subiu de 69% para 70% o percentual que acredita que a economia vai melhorar, enquanto caiu de 17% para 14% os que acreditam em manutenção da situação atual. Outros 10% preveem piora na economia.
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O entrave para a campanha ainda tem sido o preço dos alimentos, afetando principalmente a população de baixa renda. Enquanto 82% perceberam queda no preço da gasolina e 36% viram queda no preço da energia, só 26% sentiram queda no preço dos alimentos.
A inflação dos gêneros alimentícios é mais preocupante na faixa do eleitorado que recebe até 2 salários mínimos, onde 80% diz que o preço dos alimentos não caiu. Já entre quem recebe mais de 5 salários, esse percentual cai para 65%.
Mesmo assim, o governo Bolsonaro tem motivos para comemorar, isso porque ele conseguiu empatar o jogo da percepção sobre sua capacidade de resolver problemas do país: 48% acham que ele faz o que pode e 48% acham que não. Em julho, essa diferença era de 10 pontos.
A rejeição do candidato também oscilou para baixo, mas dentro da margem de erro, de 53% para 52%.
Quanto à intenção de voto, o ex-presidente Lula segue na liderança e aparece com 42%, Bolsonaro aparece estável com 34% e outros somam 13%: Ciro Gomes 7%, Simone Tebet 4%, Felipe D’Avila e Soraya Thronicke tem 1% cada.
O levantamento ouviu 2.000 pessoas em 120 municípios das cinco regiões do País entre os dias 10 e 13/set. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiabilidade de 95%. Pesquisa registrada BR-03420/22.