O fundador da Amazon e terceiro homem mais rico do mundo, Jeff Bezos , criticou a proposta do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , e sua proposta para reduzir imediatamente o preço dos combustíveis. No sábado (2), Biden pediu que empresas reduzissem o lucro por “esta é uma época de guerra e perigo global”.
“Reduzam os preços que vocês cobram nas bombas, para refletir o que vocês pagam pelo produto. E façam isso agora”, tuitou Biden.
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Bezos respondendo colocando em dúvida o entendimento de mercado do presidente dos EUA:
“A inflação é um problema importante demais para a Casa Branca continuar a fazer declarações como essa. Ou é um erro puro e simples, ou uma profunda incompreensão sobre a dinâmica básica do mercado.”
As farpas continuaram sendo trocadas e, no domingo (3), a a porta-voz do governo, Karine Jean-Pierre, disse que não se trata de uma questão de mercado, já que os preços do petróleo recuaram cerca de US$ 15 em julho, ela afirmou que “é um mercado que está deixando os consumidores americanos na mão.”
John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional na Casa Branca, afirmou que Biden tenta reduzir os preços do gás, que batem US$ 4,812, perto do recorde de US$ 5,016.
Segundo Kirby, "se todo mundo cooperar com isso, podemos reduzir o preço em pelo menos cerca de um dólar por galão”, disse à Fox News.
Biden tem criticado as empresas de petróleo e gás por obter lucros em tempos de crise energética. Gás e energia são os principais vilões da inflação americana, representando uma grande questão política para os democratas, com eleições de meio de mandato a apenas alguns meses.