Nos últimos seis meses, as 500 pessoas mais ricas do mundo perderam cerca de US$ 1,4 trilhão. Diferente do crescimento contínuo da fortuna de bilionários nos últimos dois anos, o cenário econômico atual mostra que os mais ricos estão perdendo seu valor por conta das altas taxas de juros por todo o globo.
Empresários como Elon Musk e Jeff Bezos já relataram perdas sem precedentes nos últimos meses: Elon perdeu cerca de 61 bilhões de dólares e o presidente da Amazon 62,7 bilhões.
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Hoje, uma das compras mais importantes para o mercado financeiro ainda não foi finalizada. A compra do Twitter por Musk ainda está travada em negociações depois de embates entre o bilionário e o atual CEO da empresa Parag Agrawal, além de desistências de outros acionistas durante o processo. A aquisição chegou a um acordo de US$ 44 bilhões para a compra da rede social.
Empresários mais estabelecidos no mercado também sofreram as consequências ecônomicas do mundo pós-pandemia: Bill Gates registrou perdas de US$ 23,4 bilhões no primeiro semestre de 2022.
Embora a queda nas fortunas dos mais ricos possa ser o início do caminho para a igualdade social, a dispariedade entre a classe dos bilionários com a população média é grande e não significa melhora automática para os países em crise.
Outros dois homens que fazem parte da classe mais rica do mundo enfrentaram dificuldades entre crises mundiais em diversos setores, Changpeng Zhao e Sam Bankman-Fried, passaram por quedas bruscas no mercado de criptomoeda após instabilidade nos investimentos digitais e o homem mais rico da Rússia passa por sanções de diversos países em meio da guerra na Ucrânia.