G7 quer intensificar sanções à Rússia
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G7 quer intensificar sanções à Rússia

O G7, grupo das sete democracias com maior poder econômico do mundo, está reunido em Krun, na Alemanha , e discute a imposição de um limite no preço do barril de petróleo a fim de atingir a economia russa, que sofre com a escalada de sanções desde a invasão da Ucrânia, em fevereiro deste ano. 

A medida ainda deve ser finalizada nas próximas semanas, informa o jornal The New York Times, mas o esboço mostra que o texto permitiria que a Rússia vendesse para todo o mundo, mas com uma limitação abrupta no preço.

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A aceitação depende de negociação com países da América Latina, Árica e demais parceiros comerciais da Rússia, bem como empresas privadas.

As sanções econômicas contra o petróleo russo não surtiram o efeito esperado pelas economias do Ocidente e as contas do Kremlin registraram lucratividade maior após a invasão do país vizinho, graças à escalada dos preços das commodities. 

Os líderes dos países que compõem o  G7 reforçaram seu compromisso em manter e até ampliar as sanções contra a Rússia e destacam sua parceria com a Ucrânia no texto da declaração final do encontro divulgado nesta segunda-feira (27).

"Estamos determinados em reduzir as receitas da Rússia, incluindo aquelas que provêm do ouro. Continuaremos com o nosso uso mirado de sanções coordenadas por todo o tempo que for necessário, agindo de maneira uníssona em cada fase", ressaltam os chefes de governo e Estado da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

No domingo (26), o grupo anunciou o  banimento da importação do ouro russo.

"Os Estados Unidos impuseram custos sem precedentes a Putin para negar a ele os recursos necessários para financiar sua guerra contra a Ucrânia. Unido, o G7 anunciará a proibição da compra de ouro russo, uma exportação significativa que arrecada dezenas de bilhões de dólares para a Rússia", escreveu o presidente dos EUA, Joe Biden, no Twitter.


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