Tebet, diferentemente de Ciro e Lula, descarta intervir na Petrobras
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Tebet, diferentemente de Ciro e Lula, descarta intervir na Petrobras

A senadora Simone Tebet (MDB) , pré-candidata ao Planalto, disse nesta quarta-feira (22) à rádio CBN que não pensa em intervir na política de preços da Petrobras, como planejam seus concorrentes,  Luiz Inácio Lula da Silva (PT e Ciro Gomes  (PDT).

Para a emedebista, o presidente Jair Bolsonaro (PL) "terceirizou o problema" culpando a empresa e ele é culpado por fatores internos que fizeram o preço disparar, como a alta do dólar. 

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“Nos últimos 2 anos toda vez que o presidente fala alguma besteira e cria crises artificiais, porque isso é algo muito comum no atual governo, o dólar sobe. Então nós estamos sendo penalizados 2 vezes”, disse a senadora. “Nós temos o cambio desvalorizado não só por conta da crise internacional mas também pelas crises internas provocadas pela política brasileira e pelo próprio governo”.

"O que não podemos ter é intervenção em uma estatal, que é uma sociedade de economia mista que tem acionistas privados, porque essa cena lamentável nós já vimos no passado. O governo do PT quase quebrou a Petrobras, porque quando resolveu intervir na Petrobras para utilizar da Petrobras como cabide para fatiar a Petrobras. Inclusive envolvendo meu partido, é importante dizer isso. Nós vimos o maior esquema de corrupção de toda a história e nós vimos o quanto demorou para que nós pudéssemos novamente ver a Petrobras tendo lucro", completou Tebet.

Como solução, ela aponta a possibilidade de subsídio temporário aos combustíveis e no gás de cozinha. 

Também nesta quarta (22), Bolsonaro afirmou que o novo presidente da Estatal, Caio Paes de Andrade, vai  "estudar a questão do PPI (Preço em Paridade de Importação)" , que obriga a estatal a reajustar os combustíveis de acordo com o mercado internacional. 

Sobre a possível mudança na Lei das Estatais , defendida por Bolsonaro, Tebet diz que aprova "se for para melhorar". 

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