O Procon Carioca notificou sete farmácias por conta do reajuste no preço de medicamentos maior do que autorizado pelo governo federal, que é de 10,89%. Segundo a autarquia, a dipirona, paracetamol, nimesulida, torsilax, glifage, rivaroxabana, clonazepam, sinvastatina, metilfenidato e rosuvastatina estavam com o preço mais alto do que o permitido.
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Ao todo, dez produtos foram pesquisados e, entre os valores que chamaram a atenção dos fiscais, o preço cobrado pelo paracetamol mereceu destaque, com diferença de 66,32% em relação ao índice de reajuste autorizado. O multifenidato, utilizado por pacientes com transtorno de déficit de atenção, apresentou aumento de 33,11% e a dipirona de 34,56%.
"Os preços não podem ser aumentados além do permitido e a equipe do Procon Carioca tem feito o monitoramento e continua a acompanhar para coibir qualquer desrespeito às leis consumeristas", afirmou o diretor executivo do instituto, Igor Costa.
As farmácias deverão apresentar esclarecimentos, com comprovação, na sede do Procon Carioca, no Rio de Janeiro.