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O IBGE divulgou nessa terça-feira (31) os números do emprego do país, medidos pela PNAD Contínua. E a boa notícia é que a queda na taxa de desocupação para 10,5%, menor número para o trimestre desde 2015, teve contribuição decisiva do setor de bares e restaurantes. O aumento do emprego em alojamento e alimentação foi de 29,2% em relação ao primeiro trimestre de 2021, com a criação de 1,2 milhão de novas vagas no período.

“Apesar de ter sido um dos principais prejudicados pela pandemia, o setor vem respondendo com uma retomada consistente, criando empregos e ajudando a movimentar a economia. Para que este processo continue, é importante manter os avanços da reforma trabalhista e aprofundar a simplificação do empreender no país”, afirma Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes).

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Os números da PNAD contínua também mostram que, no geral, a renda média real no Brasil teve queda de 7,9% no período de um ano.

“As empresas não estão conseguindo repassar os aumentos de custos em função da inflação, isso também se reflete nos salários. Apesar da volta do faturamento, 28% dos estabelecimentos do nosso setor trabalharam no prejuízo em abril. A situação ainda inspira cuidados e o setor não recebeu ajuda direta, como aconteceu na maioria dos países. Precisamos de ações que nos ajudem a superar as dificuldades acumuladas durante o período de restrições”, completa Paulo Solmucci.

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