Após o McDonald's vender suas operações na Rússia
, o Starbucks informou nesta segunda-feira (23) que encerrará seus negócios no país, motivado também pela invasão da Ucrânia
. A gigante global de cafés operava há 15 anos na Rússia e, desde 8 de março, suspendeu a licença por conta da guerra.
O Starbucks tem 130 lojas na Rússia e quase 2 mil funcionários, que devem continuar a ser pagos por seis meses e receberão ajuda para encontrar novos empregos fora da rede, como informou a empresa.
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O impacto financeiro da venda de ativos não foi informado. A empresa incluiu a Rússia entre os países que visava crescimento há cerca de uma década, embora o número de lojas no país tenha diminuído desde o início da pandemia.
“Uma coisa de que estamos muito orgulhosos é que continuamos a pagar nossos parceiros na Rússia”, disse o presidente-executivo Howard Schultz ao jornal The Wall Street Journal, referindo-se aos funcionários da empresa.
Multinacionais ocidentais estão sofrendo pressão dos clientes para boicotarem a Rússia após a invasão. Além disso, as sanções econômicas impostas ao país do leste dificulta a operação de empresas americanas.
A montadora francesa Renault também decidiu ceder sua participação de 68% na maior montadora da Rússia, AvtoVAZ, para uma entidade estatal. A petrolífera Shell PLC também está entre os negócios que encerrarão suas atividades no país.