A previsão de aumentos recordes nas mensalidades de planos de saúde no país este ano está alimentando uma queda de braço entre empresas e operadoras nas negociações de reajustes de contratos coletivos, aqueles por trás dos planos de saúde empresariais. Muitas disputas já foram parar na Justiça.
Uma companhia paulista do ramo alimentício, com 129 funcionários, por exemplo, obteve no Judiciário a redução do percentual proposto de 87,97% para 8,46%.
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Já uma empresa paulistana de tecnologia, com 369 empregados, busca reduzir na Justiça o aumento de 61,65% imposto pela operadora.
Os percentuais de reajustes também assustam usuários de planos coletivos para pequenas empresas e de adesão, com menos de 30 beneficiários. Os índices alcançam quase 20%.
Inflação médica e aumento por consultas e exames após pico da pandemia é o que tem levado operadoras a bucarem aumento.
Essa escalada dos preços na saúde complementar pode limitar a capacidade das empresas de manter os seguros que oferecem a seus funcionários.