'Dinheiro esquecido': greve no Banco Central adia consulta a novo lote
Redação 1Bilhão
'Dinheiro esquecido': greve no Banco Central adia consulta a novo lote

A greve dos servidores do Banco Central (BC) levou a instituição financeira a adiar a nova fase de consultas ao Sistema de Valores a Receber (SRV), que estava prevista para iniciar nesta segunda-feira (2). Ainda não há uma data definida.

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Insatisfeitos com a proposta de  reajuste salarial de 5% e sem avanço nas negociações com o governo, os servidores do Banco Central aprovaram em assembleia realizada na última sexta a retomada da greve por tempo indeterminado a partir desta terça. A paralisação havia sido suspensa no último dia 19 de abril.

"A greve dos servidores do Banco Central prejudicou o cronograma de desenvolvimento das melhorias do Sistema de Valores a Receber (SVR). O prazo de retorno do SVR, inicialmente previsto para 2 de maio, será adiado. A nova data será comunicada com a devida antecedência", informou a entidade monetária.

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O regaste de valores esquecidos nos bancos após a primeira fase de consultas pôde ser feito até o dia 16 de abril, na última repescagem. Os brasileiros que haviam perdido o prazo para resgatar o dinheiro tiveram chance para reagendar a retirada no SVR até a data.

Mas para a segunda fase, o BC planeja algumas novidades: 

  • Não haverá mais necessidade de agendamento. O cidadão poderá pedir o resgate dos recursos no momento da primeira consulta;
  • O SVR contará com informações novas repassadas pelas instituições financeiras. Ou seja, mesmo quem já resgatou seus recursos e quem não tinha valores a receber na primeira etapa deve consultar novamente o SVR, pois os dados serão atualizados e pode haver recurso novo.

Os usuários poderão consultar se possuem dinheiro esquecido nos bancos oriundos de:

  • Contas-correntes ou de poupança encerradas, com saldo disponível;
  • Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o BC;
  • Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito;
  • Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

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