Servidores do Banco Central suspendem a greve por duas semanas, diante da possibilidade de reunião com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, ainda em abril, para discutir um percentual maior de reajuste a analistas e técnicos do BC.
A promessa foi feita nesta segunda-feira (18), em encontro do sindicato que representa a categoria com o presidente do órgão, Roberto Campos Neto.
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Além da possibilidade do encontro com o ministro, Campos Neto garantiu a implementação de duas das seis pautas não salariais pleiteadas pela categoria, que incluem alterações na estrutura da carreira, e há avanços significativos nos demais pleitos.
O reajuste linear de 5% a todas as categorias foi confirmado pelo presidente do BC, segundo o sindicato dos servidores do Banco Central (Sinal).
No encontro, ainda foi apresentada uma contraproposta pelos servidores, que abrem mão do reajuste de 27%, referente às perdas inflacionárias desde a última correção, retroativo a janeiro. O novo pleito concorda com a aplicação do aumento a partir de julho, por meio de Medida Provisória — mesmo mês em que é prometido o percentual de 5% a todo o funcionalismo, referente a junho.
Apesar de suspenderem a greve, ficam mantidas as operações-padrão no BC, que atrasam a divulgação de indicadores financeiros e do boletim Focus, e paralisações diárias.