Flávia Arruda, ministra da Secretaria de Governo, afirmou neste sábado (12) que o governo não pode descartar outras medidas para conter o preço dos combustíveis, além do projeto de lei complementar (PLP 11) sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro
na noite de sexta-feira (11).
O PLP muda a sistemática de cobrança do ICMS, imposto estadual, e zera PIS e Cofins, impostos federais, sobre o diesel e querosene de aviação até o final deste ano.
"A medida deste momento é essa [aprovação do PLP]. A gente sabe que não é o ideal, porque ainda teve reajuste e o preço do combustível ainda continua, mas a gente tem que lembrar que a gente está vivendo um momento de guerra", disse a ministra, questianada sobre um programa de subsídio ao diesel, em declaração feita na sede do PL, de acordo com a Folha de S. Paulo.
"Acho que não dá para a gente ter nenhuma previsibilidade no momento, falar assim: prazo de amanhã, de depois. Sem saber quanto tempo esse período de guerra ainda vive. Não podemos descartar a possibilidade de alguma medida importante, com responsabilidade fiscal e tudo", continuou.
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A possibilidade de uma medida que subsidie o diesel era negada pela equipe econômica de Paulo Guedes. Na última quinta-feira (10), porém, o próprio ministro admitiu que o fundo é estudado
caso a guerra entre Rússia e Ucrânia se prolongue.
Neste sábado, Flávia Arruda negou uma mudança na política de preços da Petrobras, medida levantada por Bolsonaro. Ela ainda disse que a relação entre presidente e o general Silva e Luna, que comanda a Petrobras, "é sempre boa".