Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia
Reprodução/ Twitter @vonderleyen
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia

Antes de impor novas sanções à Rússia pela invasão à Ucrânia, a União Europeia (UE) monitora os impactos na economia russa. O bloco, no entanto, já estuda os próximos passos a serem tomados, que podem incluir o bloqueio de criptomoedas, disseram autoridades nesta quinta-feira (3), segundo a agência Reuters. 

"Nosso objetivo é reduzir a capacidade do Kremlin de travar uma guerra contra seus vizinhos", afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, após uma reunião com o presidente romeno, Klaus Iohannis.

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Após atingir o sétimo dia de conflito, se a situação na Ucrânia se deteriorar, a UE estará pronta para aplicar novas restrições. 

Além da exclusão do Swift , a união dos 27 países restringiu movimentações financeiras, aplicou sanções à empresas, financeiras, energéticas, de exportação e de viagens e confiscou bens de pessoas ligadas ao presidente russo, Vladimir Putin. 

O Banco Central russo também teve os ativos congelados pelo Departamento de Tesouro Americano, o que imobiliza as reservas internacionais do país, financiamento visto como crucial para manutenção da guerra. 

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"Ainda temos muitas ideias de como podemos levar adiante o trabalho quando se trata de sanções, seja no comércio, no setor de energia, nas exportações, no transporte marítimo", disse à Reuters uma autoridade da UE sob condição de anonimato.

"Então está sendo trabalhado enquanto falamos. Mas acredito que o espírito agora... é vermos a implementação e o efeito do que fizemos até agora."

O próximo alvo de sanções deve ser Belarus, que pode ser usada pelos russos para contornar as limitações financeiras. O país, aliado da Rússia, já começou a sofrer com restrições impostas pelos Estados Unidos. 


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