O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nas suas redes sociais nesta terça-feira (1) que os servidores do estado terão aumento no salário a contar a partir dos vencimentos deste mês.
O prazo para reajuste de salários acaba no início de abril, de acordo com a lei eleitoral. Isso porque não podem ser concedidos nos seis meses anteriores à eleição. Doria venceu as prévias do seu partido e será o candidato do PSDB ao Planalto.
O reajuste varia por categoria:
- 20% para policiais e agentes penitenciários
- 20% para profissionais de saúde
- 10% para demais funcionários públicos
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Impulsionados pelo aumento de receitas com impostos e de olho nas eleições de outubro, ao menos 22 governadores anunciaram ou já sacramentaram reajustes a servidores que entrarão em vigor nos próximos meses, após o término do veto a recomposições salariais e aumentos reais determinado pelo socorro federal na pandemia. Entre os governadores que tentarão reeleição, a proporção é maior: 14 dos 16 que buscam novo mandato planejam ou já deram aumentos este ano.
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Em 13 estados, os percentuais, que vão de 3% a 10,74%, são destinados a todos os servidores. Nos demais nove estados, os reajustes são para categorias específicas, principalmente professores e policiais. Na maioria dos casos, haverá apenas uma recomposição total ou parcial, sem aumento real. No Rio, os servidores estavam sem reajuste desde 2014. O governador, Cláudio Castro (PL), anunciou aumento de 10% em fevereiro para todo o funcionalismo.
Disputa eleitoral
Com R$ 1,7 bilhão reservados no Orçamento da União para aumento do funcionalismo, o presidente Jair Bolsonaro quer conceder aumento para as categorias de segurança pública , considerada sua base para as eleições de 2022.
Se for concretizado, profissionais da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal receberão aumento, mas a predileção do governo despertou a ira dos demais servidores, que prometem paralisação caso o reajuste não seja ampliado para todas as categorias.