O presidente Jair Bolsonaro sancionou o Orçamento para 2022 nesta sexta-feira (21) e os vetos foram publicados no Diário Oficial da União desta segunda (24). Foram mantidos os valores de R$ 4,9 bilhões para o fundo eleitoral e de R$ 16,5 bilhões para as emendas do relator, que formam o chamado "Orçamento Secreto" .
Bolsonaro vetou R$ 3,1 bilhões em despesas de diversas áreas, mas manteve R$ 1,7 bilhões para reajuste de servidores, apesar de não garantir aumentos neste ano.
Inicialmente o Congresso propôs R$ 5,7 bilhões, mas Bolsonaro disse que o valor seria de R$ 2,1 bilhões. Durante a aprovação do Orçamento no Congresso, subiu para R$ 4,9 bilhões, valor que foi aprovado pelo presidente.
Parlamentares querem que o governo eleve o valor para R$ 5,7 bilhões. Mas a equipe econômica do governo defende que não haja recomposição e o valor fique mesmo em R$ 4,9 bilhões.
O corte de R$ 3,18 bilhões que Bolsonaro fez em relação ao texto aprovado pelo Congresso se divide em:
- R$ 1,36 bilhão: emendas de comissão
- R$ 1,82 bilhão: despesas dos ministérios em geral (o governo ainda vai detalhar quais)