O produto interno bruto (PIB) da China cresceu 8,1% em 2021, maior expansão em uma década.
No quarto trimestre, a alta foi de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior, resultado acima da expectativa do mercado, que esperava crescimento de 3,6%.
Apesar disso, a economia desacelerou na comparação com o terceiro trimestre, quando a expansão anualizada foi de 4,9%.
Isso é resultado da crise energética, dos gargalos nas cadeias de fornecimento e dos focos de Covid que forçaram confinamento de distritos e até cidades inteiras.
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"A economia chinesa tem diante de si uma pressão tripla, incluindo a contração da demanda, o choque de oferta e as expectativas mais frágeis", reconheceu o Escritório Nacional de Estatística.
Considerando o ano inteiro, o PIB se beneficiou do forte crescimento no primeiro semestre e da solidez da demanda internacional por produtos chineses.
"Temos plena confiança no futuro da economia chinesa", disse nesta segunda-feira (17) o presidente Xi Jinping, em discurso em uma sessão virtual do Fórum Econômico Mundial de Davos.
"Os fundamentos da economia chinesa, caracterizados por uma forte resiliência, um enorme potencial e uma sustentabilidade em longo prazo, permanecem inalterados", garantiu.