O decreto do presidente Jair Bolsonaro publicado nesta quinta-feira (13) que dá mais poder à Casa Civil na execução do Orçamento
foi bem recebido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que teria relatado a assessores "menor pressão" sobre sua pasta após a decisão, informa a revista Veja.
O texto foi elaborado pelos dois ministros por meses. Guedes entende que passando a responsabilidade da chave do cofre para Ciro Nogueira reduzirá o empoçamento de recursos de 50 bilhões de reais para cerca de 20 bilhões de reais, segundo suas contas.
“Cortes e prioridades fora da Casa Civil produzem desgaste e disfuncionalidades, como empoçamentos de recursos”, defendeu ele a um assessor, segundo a revista. “Sobram recursos em alguns ministérios enquanto faltam em outros”.
Guedes também estaria insatisfeito com o desgaste político que sempre cai sobre ele ao não permitir "gastanças" como querem os parlamentares.
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Para Guedes, a repercussão do tema é exagerada, já que a Casa Civil já fazia parte da Junta de Execução Orçamentária. O texto determina que a Casa Civil terá que dar aval para algumas ações de abertura ou remanejamento de despesas.