Entre as fontes de recurso listadas no Orçamento de 2022, o texto não conta com a privatização da Eletrobras, prevista para ocorrer no primeiro semestre do ano que vem. A sinalização é que os congressistas duvidam da vontade do governo de vender a empresa com foco em geração e transmissão de energia em ano de eleições.
O déficit previsto para o ano é de R$ 79,3 bilhões. Ao Estadão, o subsecretário de Planejamento Estratégico da Política Fiscal, David Rebelo Athayde, explicou que o governo arrecadaria R$ 23,5 bilhões com veda de participação da estatal de 60% para 45%.
Atraso no TCU
Relator do processo de privatização da Eletrobras no Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro Aroldo Cedraz apontou em seu voto uma série de problemas no processo, que podem representar uma dor de cabeça para os planos do governo de vender a estatal de energia no próximo ano.
A expectativa da estatal é de que a privatização ocorra até 14 de maio.