Paulo Guedes, ministro da Economia
Washington Costa/ASCOM ME
Paulo Guedes, ministro da Economia

A agenda de reformas do ministro da Economia, Paulo Guedes, tem ficado de escanteio por parte do governo que já trabalha com a possibilidade de não ver propostas aprovadas neste ano por falta de empenho do presidente Jair Bolsonaro. 

Tanto a reforma administrativa quanto a tributária são vistas como fundamentais para melhorar a situação fiscal do país e ampliar investimentos. Segundo a Folha de Sâo Paulo, os líderes do Congresso Nacional já falam em perda da "janela de aprovação". 

O vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos, do Partido Liberal, do qual o presidente Jair Bolsonaro está em tratativas para se filiar, afirmou à revista Veja que a  chance da reforma administrativa proposta pelo governo passar no Legislativo é zero, pois "nem o presidente quer".

"A PEC dos Precatórios já foi na marra e a chance é zero de votar a administrativa”, afirma ele. “Se botar para votar, perde. Não existe agenda de reformas”, critica.

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Bolsonaro já admitiu que se não forem aprovadas até dezembro, não avançam em 2022. Parte da dificuldade se daria pelo clima eleitoral que tomará conta do país e principalmente de Brasília. 

"Essas reformas têm que acontecer no primeiro ano de cada governo. Já estamos praticamente terminando o terceiro ano [de governo]. Se não aprovar neste ano, no ano que vem pode esquecer", disse o presidente no fim de outubro.

Por enquanto, as atenções do Ministério da Economia estão voltadas para a elaboração da peça orçamentária de 2022, enquanto avança a PEC dos Precatórios no Congresso.

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