O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse nesta quinta-feira (4) que vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir o avanço da PEC dos Precatórios, aprovada na Câmara dos Deputados por 4 votos a mais do que o mínimo. O partido de Lupi foi um dos responsáveis pela aprovação, já que foi um dos poucos da oposição que votou com o governo.
Lupi é contra a liberação dada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, para que parlamentares em viagem votassem de forma remota na PEC dos Precatórios. Segundo o portal Metrópoles, 23 deputados votaram dessa forma.
“Cumpre informar aos estimados companheiros que estou dando entrada agora, na parte da manhã, com uma ação no STF, contra a autorização do Presidente da Câmara Arthur Lira de autorizar a 23 parlamentares, em viagem, que votassem remotamente na PEC dos Precatórios, um cheque em branco que a Câmara deu ao sr. Lira e ao profeta da Ignorância”, diz Lupi em nota.
A PEC foi aprovada por 312 votos a 144. Partido de Lupi deu 15 votos a favor da emenda constitucional e apenas 6 se posicionaram contra. Hoje, o pré-candidato pedetista à Presidência da República, Ciro Gomes, colocou a candidatura "em suspensão"
por não concordar com as diretrizes do partido.
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“Não podemos compactuar com a farsa e os erros bolsonaristas”, diz o político em tuíte publicado nesta quinta.
"A mim só me resta um caminho: deixar a minha pré-candidatura em suspenso até que a bancada do meu partido reavalie sua posição. Temos um instrumento definitivo nas mãos, que é a votação em segundo turno, para reverter a decisão e voltarmos ao rumo certo", completa.