A Petrobras informou forte alta na venda de combustíveis nos primeiro nove meses deste ano. De acordo com o relatório de produção da empresa, as vendas do diesel tiveram alta de 15,8% em relação ao mesmo período do ano passado. No nove meses, o avanço chegou a 21,2%.
Na gasolina, a alta nas vendas foi de 17,9% no terceiro trimestre. Assim, no acumulado do ano, a alta ficou em 18,5%.
O óleo combustível teve aumento ainda maior. No terceiro trimestre, a alta foi de 115,2%. No ano, ficou em 69,4% ante mesmo período de 2020.
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A divulgação dos dados ocorre em um momento em que a Petrobras afirmou que não vai conseguir atender aos pedidos de todas as distribuidoras por diesel e gasolina em novembro deste ano. Em nota, a estatal informou que recebeu pedidos muito acima dos meses anteriores e maior que a sua capacidade de produção de derivados.
Segundo a estatal, na comparação com novembro de 2019, a demanda dos distribuidores para novembro aumentou em 20% para o diesel e em 10% para a gasolina.
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A maior demanda ocorre ainda em meio a alta dos preços. O valor médio da gasolina, do diesel e do gás de botijão voltou a subir nos revendedores na última semana, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgados na última segunda-feira.
No caso da gasolina, o preço médio do litro subiu 3,33% nas duas últimas semanas, passando de R$ 6,117 para R$ 6,321. É, assim, a décima primeira semana seguida entre altas e estabilidade nos preços. No ano, acumula alta de 40,9%. Em alguns estados do Brasil, a gasolina já é vendida a R$ 7,499, como no Rio Grande do Sul.
No diesel, a alta foi de 0,3% nas duas últimas semanas, passando de R$ 4,961 para R$ 4,976, destacou a ANP. No ano, a alta chega a 37,99% na bomba. No GLP, o preço médio do botijão de treze quilos ultrapassou a marca de cem reais. Na semana passada, o valor chegou a R$ 100,44, alta de 1,79% ante a semana anterior, de R$ 98,67.