A Latam decidiu interromper por 30 dias o transporte de animais de estimação no porão de aviões. A decisão foi tomada na última sexta-feira (15), após a morte de um cão da raça American Bully.
O animal morreu em um voo entre São Paulo e Aracaju. Segundo a companhia aérea, em laudo obtido pela clínica veterinária que atendeu o cão, ele teria roído "o kennel de madeira em que estava e se asfixiou". A Latam alega que a caixa de transporte estava em concordância com as regras para voos com animais de grande porte.
"A Latam já vinha fazendo uma análise profunda de todos os procedimentos deste tipo de transporte, e neste lamentável evento cumpriu todos os processos de forma correta. Diante deste cenário, a empresa decidiu neste momento suspender a venda para o transporte de pets no porão das aeronaves nos 30 próximos dias para o mercado brasileiro", anunciou a companhia.
Os clientes que já compraram esse serviço poderão optar em seguir com o transporte, adiá-lo sem custo ou receber um reembolso. A viagem com pets dentro da cabine da aeronave, junto com os passageiros, continua normalmente.
No mês passado, um caso semelhante aconteceu durante uma viagem entre São Paulo e Rio de Janeiro. A estudante Gabriela Duque Rasseli, de 24 anos, fez um desabafo nas redes sociais após perder seu cão em um voo da mesma companhia . Na ocasião, o animal teria morrido por uma parada respiratória, horas após desembarcar no destino.
"Esclarecemos que a Latam obedece às mais restritas normas de segurança para transportes de pets, seguindo procedimentos baseados no Regulamento de Animais Vivos da IATA e tendo protocolos ainda mais rígidos que a portaria 93 do IBAMA, garantindo uma execução segura em todas as etapas do processo de transporte", disse a empresa à época.