Chuvas, secas, geadas, queimadas devem fazer os preços dos produtos agropecuários continuarem em alta pelo menos até o primeiro semestre de 2022, segundo analistas financeiros com base nas previsões de meteorologistas que afetam as plantações no Brasil.
Com as mudanças climáticas, essas situações extremas vêm acontecendo com mais frequência, numa fonte de pressão contínua sobre o preço dos alimentos
De janeiro a setembro, o açúcar ficou 34,6% mais caro em São Paulo e 29% no Rio. E o café, com estragos causados pelas geadas entre julho e agosto, atingiu o maior nível de preços desde 2014.
Nos últimos 12 meses, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a alimentação no domicílio subiu 14,41%, um pouco menos que os 16% que rodou ao longo do ano, dando a primazia da alta para a energia, provocada pela maior seca em 91 anos.