A sede de entidades do agronegócio foi pichada com dizeres como "Agro é morte", "Aprosoja é fome" e "soja não enche prato" nesta quinta-feira (14). Nas redes sociais, integrantes do MST (Movimento dos Sem Terra) disseram ser favoráveis ao ato. Segundo a Folha de São Paulo, as pichações foram de autoria da Via Campesina Brasil.
O prédio abriga Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja do Brasil), a Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho) e Abrass (Associação Brasileira dos Podutores de Sementes de Soja), além da filial do canal rural.
No Twitter, o MST declarou: "Em um Brasil que sofre com 20 milhões de trabalhadoras e trabalhadores famintos, Bolsonaro vetou o Projeto de Lei 823/2021 (PL Assis Carvalho), uma iniciativa organizada pelos movimentos populares do campo para garantir a Soberania Alimentar no país. Precisamos de subsídios e investimentos na agricultura familiar e camponesa. O governo Bolsonaro é culpado pela miséria e pela fome dos brasileiros e brasileiras."
"Bolsonaro se Alimenta da nossa Fome!
BolsoAgro é Fome, é Tóxico, é Fogo, é Morte!", finalizam.
O ato integra a "Jornada Nacional da Soberania Alimentar: Contra o Agronegócio para o Brasil não passar fome".
"A ação, que contou com a participação de cerca de 200 camponeses e camponesas, denunciou o protagonismo que o agronegócio cumpre no crescimento da fome, da miséria e no aumento do preço dos alimentos no Brasil. Neste ano, o Agronegócio, com a produção de soja, milho e cana-de-açúcar, principalmente, está batendo recordes de exportações e lucro", diz documento divulgado pela Via Campesina.
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O presidente da Aprosoja Brasil, o produtor Antônio Galvan chamou o protesto de "vandalismo" e disse que acionará a polícia contra os manifestantes.
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