O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou nesta terça-feira (12) à TV norte-americana Bloomberg e disse que pode prorrogar o auxílio emergencial caso surja uma nova variante da Covid-19. No entanto, Guedes fez questão de ressaltar que, até então, não é esse o cenário.
“Se tivermos um aumento na doença, faremos o mesmo que antes: nós aumentaremos os gastos com proteção para os mais vulneráveis. Mas não é isso o que está acontecendo, com vacinação em massa e volta segura ao trabalho”, disse.
Guedes também defendeu que o crescimento da economia brasileira não será problema, e que o problema é a inflação. Segundo ele, a alta dos preços é sintoma global da elevação das commodities.
Paulo Guedes também reclamou da falta de confiança na economia se deve a"enorme ruído político"."As pessoas que perderam a eleição há 3 anos não respeitaram o resultado e continuam a bater tambores. A gente entende, é a primeira vez que a esquerda perdeu para liberais-conservadores", declarou.
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Mais cedo ele concedeu entrevista à CNN Internacional e se defendeu da acusação sobre sua empresa offshore .
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“A inflação está em todo o mundo. Metade da inflação é exatamente comida e energia. Por isso, nossa proteção [social] ainda está lá. Vamos manter essa proteção. Vamos aumentar a transferência direta de renda para população pobre para cobrir os preços dos alimentos e da energia”, afirmou Guedes referindo-se ao Auxílio Brasil, que deve ser lançado em novembro.